Aviso prévio:
Se não consegue ler impropérios, se é sensível a histórias macabras de injustiça relacionadas com o estado da nação, então, até logo e um abraço!
Ora, para simplificar a história, começo por apresentar os principais intervenientes:
- A Vaca - Justiça;
- O Filho da Puta – Estado;
- Os Cabrões – Direção Geral das Finanças.
No remoto ano do Senhor de 2006, aquando da aquisição do meu imóvel habitacional (…se arrependimento matasse! Porque de meu não tem nada, é antes 3 vezes do Banco…) uma ratazana apoderou-se indevidamente dos meus documentos (e de outros incautos, crentes em Deus e honestos indivíduos) para, através de uma rede organizada de criminosos levar a cabo uma burla, que consistiu em roubar carros nos estrangeiro, coloca-los à venda num Stand português e com igual conivência, através de uma Instituição de Crédito e dos documentos forjados, legalizá-los e tornar a vende-los a terceiros imprevidentes! Fica o aviso…
Claro está, conforme consta nos autos, que adquiri um Mercedes que “…Não sou, nem nunca fui proprietário do veículo…” sendo que o mesmo “…foi comprado por outras pessoas, através da utilização abusiva de documentos que me pertenciam, sem o meu conhecimento e consentimento, estando a decorrer o processo em tribunal desde 2010…”, o tempo que demorou à PJ para apanhar os gatunos, acrescido do tempo que demorou o ministério público para começar o processo (4 anos). Posteriormente, o processo decorre há já mais 3 anos, eu fui a tribunal como testemunha uma vez, disse de minha justiça e apontei os criminosos (que, aliás, para além dos seus familiares presentes, eram as pessoas presentes em tribunal com a elevação que mais indica inocência, o CARALHO!) e ando numa correria desenfreada a tentar resolver a questão ao longo destes inúmeros anos!
Pois agora, recebi uma carta registada, para pagar de uma só vez o que tenho evitado nos últimos anos, com muito trabalho, custos e paciência: O IUC (Imposto Único de Circulação) de um carro que nunca vi e que o próprio tribunal não me consegue dizer qual o seu paradeiro!!! Seguindo o conselho de quem entende destes imbróglios, para não dizer merdas judiciais, vou ter de pagar e tentar mais tarde ser ressarcido, com juros, dos custos.
Ora, não sei se repararam, mas os Cabrões que recebem o seu dinheiro de todos nós, terão num futuro longínquo, se a Vaca se mexer e tornar a dar leite, de me ressarcir, depois de cumprirem injustamente as premissas que o Filho da Puta impõe, enquanto eu me fodo!
Não era mais simples e melhor para todos, desbloquear compadrios e subserviências, descomplicar burocracias, elevar a moral, brio e ética de algumas profissões? Não, claro que não! É o país que temos! São as gentes que temos! Dizem…
Quero ainda acrescentar, para tomarem cuidado por onde pisam, que neste processo lidei igualmente com total desencanto e ineficiência com:
- Os Morre ao Sol – CRA (Conservatória do Registo Automóvel);
- Os Paraplégicos – DRMTN (Direção Regional de Mobilidade e Transportes do Norte);
- Os Inválidos – IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres, I.P.);
- Os Estéreis – DSIMT (Direção de Serviços do Imposto Municipal sobre as Transmissões Onerosas de Imóveis, do Imposto de Selo, do Imposto Único de Circulação e das Contribuições Especiais);
- Os Cabrestinhos – Serviços Locais de Finanças;
- Os Improfícuos – DSIECIV e ATA (Direção de Serviços dos Impostos Especiais de Consumo e do Imposto sobre Veículos e Autoridade Tributária e Aduaneira);
Conclusão, neste país de brandos costumes, alguém honesto e cumpridor dos seus deveres contributivos, que recebe emails para solicitação de faturas a fornecedores de serviços, para combater a economia paralela (!), de alguns Cabrões que sem nenhuma moral, cumprindo instruções de um Filho da Puta que apregoa equidade fiscal, tem de lidar com os Morre ao Sol, os Paraplégicos, os Inválidos, os Estéreis, os Cabrestinhos e os Improfícuos para, sem sucesso, ficar à espera de uma Vaca parada!
Logo, apraz-me vociferar: Que se FODAM os opróbrios da Vaca, do Filho da Puta e dos Cabrões!
E tu? Como estás?
Zeca
Sem comentários:
Enviar um comentário