Aproximam-se as eleições europeias e neste contexto queria aqui deixar algumas instruções simples para quem esteja disposto a efectuar uma tentativa de salvar a vítima: a Europa!
Parece incongruente um moribundo sem qualificações (Portugal) tentar prestar auxílio à imolada, mas a alternativa de não fazer nada pode reforçar um quid pro quo igual ao Francês.
No caso desta acidentada é fundamental uma regra geral do socorrismo, mas para o socorrista (Portugal), a ditosa verificação da inconsciência! Sigam os seguintes passos (esta última palavra foi usada na construção específica da frase que pretendia, não possui, portanto, qualquer conotação política!);
Determinação do nível de consciência - Anote o tempo e a resposta ao que se segue, para verificar o estado do socorrista (Glasgow Coma Scale):
1. Olhos:
- Estão abertos?
- Abrem se mandarmos abrir?
- Abrem como resposta à dor?
2. Movimento:
- A vítima consegue mexer-se se a mandarmos?
- A vítima mexe-se como resposta a um estímulo doloroso?
- A vítima não executa qualquer resposta?
3. Fala:
- A resposta a perguntas e em conversa é adequada (normal)?
- A vítima está confusa?
- A vítima usa palavras inapropriadas?
- A vítima emite sons incompreensíveis?
- A vítima não dá qualquer resposta?
[Nota: O diagnóstico da causa de inconsciência pode ser difícil ou impossível para o socorrista (sem duplo sentido!), mas isto não deve impedir ou atrasar o socorro de uma inconsciência.]
Na hipótese remota de estabilizar o socorrista, permita então que o mesmo se debata com o auxílio às queimaduras e escaldaduras da vítima principal, no entanto, e no caso de queimaduras pelo frio, preste especial atenção à possível situação de hipotermia, que sendo moderada pode, normalmente, ser invertida, no entanto, se a temperatura do continente descer abaixo dos 26 países ºC, a recuperação é improvável!
Zeca
1 comentário:
Muito bem...!!! Acabei de ampliar os meu conhecimentos...
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