sexta-feira, 4 de abril de 2014

Pró-Mona Lisa!


Porreiro pá, era ter sido marido da Mona Lisa!

Das duas, uma, ou a miúda sofria de alopecia (calvície) selectiva, visto só não possuir sobrancelhas e pestanas ou era uma “maluca da limpeza”!

Apesar do seu cabelo não ser propriamente frondoso, não acredito na primeira hipótese, até porque o Leonardo tinha atenção ao pormenor e se ela estivesse a ficar careca, por certo ele pintava um fino véu e o aspecto do seu cabelo era frágil e pouco robusto… A verdade é que no início do século dezasseis as gajas queriam tudo limpinho e a brilhar, até porque não haviam tratamentos adequados para as alergias e as únicas reuniões profissionais femininas eram noctívagas!

A Gioconda curtia era arrumar a casa, limpar as cenas, lavar as coisas! Eventualmente, um dia, devido ao ar sadio que se respirava na sua moradia e decepcionada pela falta de pó, verificando que o oxigénio à sua volta não transportava nenhum tipo de ácaros, decidiu, unilateralmente, tirar as pestanas e rapar as sobrancelhas! E perguntam vocês: Mas as sobrancelhas não servem fundamentalmente para impedir o suor e outras sujidades de escorrerem para os olhos, se ela limpava a fundo, tinha de transpirar?

Aí é que vocês se enganam! A Lisa limpava, esfregava, varria e lavava mas muito, muito, muito devagarinho, tipo as adolescentes actuais! Primeiro, porque tinha muito tempo disponível e pouco ou nada mais para fazer, depois, porque se verificarem a alvura e a graça divina das suas mãos (que emprestam uma harmonia melodiosa à obra do Da Vinci) verificam que a miúda era, de igual modo, extremamente cuidadosa no que diz respeito à sua higiene pessoal e aparência global, em oposição às adolescentes actuais!

Então? Então, o bacano do marido tinha sempre tudo a luzir e, pelo olhar maroto da pintada, não era só nos bens materiais caseiros!

Bem, mas elevando para um outro nível de seriedade a crítica artística aqui presente, sobre uma obra essencial, senão a principal do renascimento e da pintura com mestria, volto à expressão, das duas, uma:

Quando vamos ao Louvre, podemos apreciar o retrato, ou de uma doméstica inveterada ou de uma careca depravada!  De qualquer modo, no século XVI é que era, pá!


Zeca


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